Motorista da carreta que bateu na traseira do carro disse que não conseguiu reduzir a velocidade a tempo ao ver o sistema Pare e Siga.
Um motorista morreu após o carro que ele dirigia ser esmagado entre duas carretas na BR-163, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, nesta quarta-feira (18). A vítima foi identificada como Celso Adriano Padilha, de 40 anos, ele era natural de Diamantino e morava em Lucas do Rio Verde.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta de 13h, no km 872. Às equipes, o motorista da carreta que bateu na traseira do carro disse que não conseguiu reduzir a velocidade a tempo ao ver o sistema Pare e Siga na via.
A vítima ficou presa nas ferragens, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
O corpo de bombeiros foi acionado e as duas faixas da rodovia ficaram interditadas durante os processos de retirada do veículo e vítima da via. Houve trânsito por cerca de 12 quilômetros na via.
BR-163
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Na última semana, um acidente fatal foi registrado no km 1030 da BR-163 em MT — Foto: Bruno Bortolozo/TVCA
A BR-163, que corta Mato Grosso, registra números alarmantes de acidentes com mortes. Dados da concessionária Via Brasil revelam que em 2024 foram contabilizados 1.304 acidentes, sendo 65 deles resultaram em mortes. Já no início de 2025 já foram registrados 145 acidentes, com duas mortes e 28 feridos.
Na última segunda-feira (10), o adolescente Davi Arthur dos Santos Amaral, de 14 anos, morreu ao tentar atravessar a BR-163, no km 1030. Ele estava empurrando uma bicicleta quando foi atingido por uma caminhonete.
O trecho da rodovia que corta a cidade conta com uma passarela e um quebra-molas, mas carece de barreiras de proteção para impedir a travessia de pedestres, além de ter redutores de velocidade insuficientes para garantir a segurança de quem passa pela região.
O número de acidentes na rodovia no trecho urbano de Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, aumentou 5% de 2023 para 2024. Ao todo, foram 361 ocorrências. Entre essas, 12 foram fatais. Moradores cobram melhorias na sinalização e na infraestrutura da rodovia para evitar novas tragédias.
Via | G1
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