Operação cumpre mais de 70 ordens judiciais em MT contra grupo suspeito de falsa venda de veículos
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Operação cumpre mais de 70 ordens judiciais em MT contra grupo suspeito de falsa venda de veículos

Pelo menos 10 pessoas foram vítimas do grupo criminoso.

Uma operação que combate lavagem de dinheiro foi deflagrada nesta sexta-feira (13) pela Polícia Civil. Ao todo, 76 ordens judiciais foram cumpridas contra um grupo de 20 investigados suspeito de aplicar golpes em vendas de veículos, na Operação Smurfs.

Segundo a polícia, os suspeitos aplicavam os golpes da falsa venda de veículos e levavam o dinheiro obtido. Foram 16 mandados de busca e apreensão, 20 afastamentos de sigilo bancário e outras 20 medidas cautelares, decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo).

Os mandados serão cumpridos nas cidades de Rondonópolis, Alto Taquari, Poxoréu e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

A decisão judicial também determinou 20 bloqueios de contas dos investigados no valor de até R$ 163 mil, mas que podem chegar a R$ 3 milhões de reais.

Entre as medidas cautelares estão:

  • proibição de entrar ou manter contato com as vítimas;
  • proibição de se ausentar da comarca da cidade ou da que residem;
  • não manter contato com os demais investigados;
  • manter endereço e telefone atualizados e comparecer às intimações da autoridade policial e aos atos judiciais.

Como funcionava o golpe?

Os mandados serão cumpridos nas cidades de Rondonópolis, Alto Taquari, Poxoréu e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

Os mandados serão cumpridos nas cidades de Rondonópolis, Alto Taquari, Poxoréu e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

A polícia identificou que pelo menos 10 pessoas foram vítimas do grupo criminoso. O golpe é popularmente conhecido como ‘golpe do intermediário, falsa venda de carro ou golpe por meio de aplicativo de compra e venda’. As vítimas, tanto comprador e como vendedor do produto, são enganadas por uma terceira pessoa que as induz a pagar por um bem que não será entregue a quem o adquiriu.

Os suspeitos se dividiam em três grupos. O núcleo principal era responsável por identificar as vítimas e divulgar falsos anúncios nas plataformas de e-commerce de compra e venda de veículos.

O núcleo intermediário agia na localização de contas bancárias para o receber valores aplicados com os golpes. Já o terceiro núcleo era formado por pessoas que forneciam as contas bancárias para receber o dinheiro.

Via | G1

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