O SIGNIFICADO DAS IMAGENS NA IGREJA
Ao adentrarmos uma igreja e contemplarmos as imagens dos santos, somos lembrados
do mistério da Comunhão dos Santos, representando a IGREJA TRIUNFANTE,
PADECENTE E MILITANTE. As imagens transmitem a alegria de nossa união com aqueles
que já alcançaram a glória junto a Cristo.
A COBERTURA DAS IMAGENS NA QUARESMA: A PAIXÃO DE CRISTO
Durante a Quaresma, especialmente na Semana Santa, cobrimos as imagens para
simbolizar que, antes de experimentarem a glória com Cristo, os santos passaram pelo
mistério da dor, do sofrimento e da morte de Jesus. Essa prática não é um sinal de luto,
mas de PROFUNDA SOLIDARIEDADE E UNIÃO com o sofrimento do Senhor.
A REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DO MISTÉRIO PASCAL
Cobrir os santos cria um ambiente litúrgico “pesado”, afastando a alegria, pois é o
momento de refletir sobre a PAIXÃO DE CRISTO. Este simbolismo ganha vida na Vigília
Pascal, quando os panos roxos caem durante o GLÓRIA, revelando novamente as
imagens coloridas e bonitas, símbolos da vitória alcançada com Cristo.
UMA LINGUAGEM SIMBÓLICA RESGATADA E VALORIZADA
Cobrir e descobrir ossantos é uma LINGUAGEM SIMBÓLICA EXPRESSIVA, recuperada em
muitas COMUNIDADES CRISTÃS conscientes do valor do simbolismo na JORNADA
HUMANA. Infelizmente, essa prática tem sido perdida em algumas comunidades, mas a
explicação de seu significado destaca a importância desse ritual.
VELATIO: FOCO NO MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO
Conhecido como “VELATIO”, o costume de cobrir as imagens durante a Quaresma visa
evitar distrações, permitindo que a devoção dos fiéis esteja firmemente ancorada no
MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO: Sua paixão, morte e ressurreição. O ALTAR, onde esse
mistério é atualizado, torna-se mais evidente quando as imagens são cobertas.
A RUBRICA LITÚRGICA E O VALOR DA TRADIÇÃO
A RUBRICA no Missal Romano e na “Paschalis Sollemnitatis” (A preparação e celebração
das festas pascais, documentos da Igreja – 38) orienta sobre o uso dessa prática,
preservando-a desde o I Domingo da Quaresma até o término da Celebração da Paixão
do Senhor na Sexta-feira Santa, ressaltando a importância e a profundidade dessa
Tradição litúrgica.
Informações: Documento 38 – Edições CNBB
Via | Por: Renan Dantas – Diocese de Juína Foto | Reprodução
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