Rosácea e estresse têm relação com a condição e agrava quadro por conta de alteração do sistema imunológico
Blefarite é uma inflamação que afeta os cílios ou a produção lacrimal em função do entupimento das glândulas sebáceas, que pode aparecer por diferentes motivos, desde olho seco e alergias, ou até mesmo por culpa de outras doenças. A mais comum é a relação com a rosácea – problema crônico que provoca vermelhidão na pele, e por conta de um distúrbio metabólico, piora o sistema de defesa do corpo e afeta os olhos.
Na blefarite, as bordas das pálpebras são atingidas, aparentando vermelhidão, aspecto oleoso, com crostas amareladas, provocando coceira. De acordo com o médico oftalmologista, Dr. Eric Andrade, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), os pacientes diagnosticados com a condição ocular podem ter problemas mais sérios. “É possível apresentar olhos inchados, marejados, secreção, sensibilidade à luz, descamação da pele e ainda perda de cílios”.
O tratamento inclui a limpeza das pálpebras, seja com água e sabão neutro, com soro fisiológico ou gel. Os especialistas também recomendam o uso de compressas térmicas, o uso de antibióticos e cuidados redobrados com a imunidade em casos de rosácea ou de estresse. No entanto, a blefarite tende a voltar ao longo da vida.
A higiene ocular pode ajudar em alguns casos. Entre os hábitos saudáveis estão lavar os olhos diariamente, tirar a maquiagem ao final do dia, manter a mão suja longe dos olhos e usar corretamente lentes de contato.
O oftalmologista do HSPE alerta sobre o cuidado com produtos utilizados diretamente nos cílios. “Maquiagem, alongamento de cílios, bem como a cola utilizada no processo, podem desencadear inflamação ocular alérgica, e entre outras doenças, causar blefarite. Por conta disso, é recomendado usar a maquiagem com moderação e sempre conferir a validade dos cosméticos antes de usar e realizar a remoção total dos cosméticos adequadamente”.
A condição ocular da blefarite é comum e pode ocorrer em todas as pessoas, entre homens, mulheres e crianças, não sendo contagiosa. Ela pode ser confundida com outros processos inflamatórios, por isso é necessário buscar a orientação de um oftamologista em caso de dúvidas.
Sobre o Iamspe
O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) é o sistema de saúde do servidor público estadual. Com uma rede de assistência própria e credenciada presente em mais de 160 municípios, o Iamspe oferece atendimento a 1,3 milhão de pessoas, entre funcionários públicos estaduais e seus dependentes.
São mais de duas mil opções de atendimento no Estado, incluindo hospitais, clínicas de fisioterapia, médicos e laboratórios de análises clínicas e de imagem, além de postos de atendimentos próprios no interior, os Ceamas, e o Hospital do Servidor Público Estadual, na Capital. O Iamspe é um órgão do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital.
Via | Assessoria Foto | Freepik
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