Dados apontam que 99,93% dos motoristas respeitam a velocidade da via no ponto fiscalizado

A primeira lombada eletrônica do mundo completa 31 anos dia 20 de agosto. A 001 foi instalado na Rua Francisco Derosso, no bairro Xaxim, em frente à Escola Municipal Francisco Derosso, em Curitiba (PR), e 30 anos depois, em 3 de setembro de 2022, saiu de operação. Doada para a prefeitura da cidade, ela está na Escola Pública de Trânsito, e segue no seu propósito de ajudar na educação para um trânsito mais humano e seguro.

          A ideia do equipamento que mostra a velocidade do veículo surgiu após um incidente de trânsito, provocado por uma lombada física, ou ‘quebra-molas’, e se tornou uma das 101 maiores invenções brasileiras. O dispositivo, desenvolvido pela empresa paranaense Perkons, trouxe um novo conceito de tecnologia viária que, além de salvar vidas, também contribui para uma mudança positiva no comportamento dos condutores.

Evolução da sociedade e das leis     

Desde a 1ª lombada eletrônica, a legislação de trânsito foi se aperfeiçoando a respeito do uso da tecnologia para fiscalização da velocidade – considerada o principal fator de risco para mortes e lesões no trânsito -, o que reforça a necessidade de atenção e tomada de ação por parte dos gestores públicos e da sociedade em geral.

          Salvar vidas no trânsito faz parte da missão da Perkons, que lidera o segmento com atuação em 528 municípios e 26 estados brasileiros. “Os dados gerados por equipamentos que a Perkons tem instalados em todo o país apontam que 99,93% dos motoristas respeitam a velocidade nos pontos fiscalizados”, comenta Luiz Gustavo Campos, diretor da empresa e especialista em trânsito.

Em 1992, quando nasceu a lombada eletrônica, as leis de trânsito não existiam como conhecemos hoje. Cinto de segurança não era obrigatório, transportar crianças no colo e no banco da frente eram hábitos comuns e a sociedade via com naturalidade a associação de álcool e direção. “Hoje, 31 anos depois, temos consciência de que precisamos seguir melhorando, sempre respeitando o ambiente democrático que são as ruas. Mas, olhar para trás e saber que fizemos parte dessa revolução que já salvou mais de 85 mil vidas, nos enche de orgulho e de certeza que estamos do lado certo da história”, completa Campos.Três unidades da lombada pioneira foram preservadas. Além da 001, outra foi doada ao acervo do Memorial da Segurança no Transporte no Brasil, da Volvo. A terceira foi “plantada” na empresa inventora, como símbolo da missão de salvar vidas.

Via | Assessoria   Foto | Divulgação