Ferramentas especializadas ajudam a monitorar o uso e adequação dos EPIs, assegurando a segurança dos trabalhadores e a conformidade com as normas vigentes
Gerenciar o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é um dos principais desafios para empresas de diversos setores. A falta de uma supervisão eficiente pode levar à utilização de equipamentos inadequados ou uso equivocado, colocando em risco a integridade física e saúde dos trabalhadores e expondo as empresas a multas e sanções. A gestão eficiente de EPIs passa por garantir que os equipamentos utilizados sejam os mais adequados para cada função e ambiente, além de estarem em conformidade com as normas de segurança vigentes.
Nos locais de trabalho, cada função apresenta riscos específicos, e, por isso, é essencial que o EPI seja selecionado com base no tipo de exposição que o trabalhador enfrentará. Desde a indústria de construção civil, onde capacetes e cintos de segurança são indispensáveis, até setores industriais que lidam com substâncias químicas, passando pela área de saúde, a inadequação do equipamento pode comprometer a segurança do funcionário. Estudos já indicam que o uso incorreto ou a ausência de EPIs aumenta os riscos de acidentes de trabalho, que poderiam ser evitados com um sistema de gestão mais confiável.
Thiago Avelino, técnico em Segurança do Trabalho e CEO da SafetyTec, ressalta que o que pode parecer um detalhe menor, como a data de validade de uma máscara, pode fazer toda a diferença. “A supervisão adequada dos EPIs garante que cada colaborador esteja devidamente protegido conforme os riscos de sua função. Um erro comum é generalizar o uso de EPIs sem considerar as necessidades específicas de cada setor da empresa, o que pode comprometer a eficácia dos equipamentos”, explica Avelino.
Evolução na gestão de EPIs
A regulamentação sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Brasil tem passado por uma evolução ao longo das últimas décadas. As primeiras legislações sobre segurança do trabalho surgiram no país nos anos 1940, impulsionadas pela industrialização acelerada e o aumento de acidentes de trabalho. Com o passar dos anos, a legislação foi se tornando mais abrangente, com a introdução das Normas Regulamentadoras (NRs), entre elas a NR-6, que define as responsabilidades das empresas em relação ao fornecimento e uso de EPIs.
À medida que a consciência sobre a proteção dos trabalhadores aumentou, as exigências também se tornaram mais detalhadas, cobrindo desde a aquisição e certificação dos EPIs até a responsabilidade das empresas em garantir o uso correto desses equipamentos. Atualmente, as empresas enfrentam uma série de obrigações para atender a diferentes normas e fiscalizações que cobrem diversos setores e funções específicas. Cada área de trabalho pode demandar tipos distintos de EPIs, como capacetes, luvas, proteção respiratória ou auditiva, entre outros, o que torna o controle e gestão desses equipamentos uma tarefa cada vez mais complexa.
É por isso que soluções como o software BuscaEPI têm se destacado. A plataforma oferece uma consulta direta aos fabricantes, eliminando incertezas sobre a procedência e certificação dos produtos. “Um sistema ajuda as empresas a monitorarem de forma eficiente os equipamentos, garantindo que nenhum EPI seja utilizado fora das especificações exigidas pela legislação. É uma questão de segurança”, complementa Avelino.
Inovação revitaliza a segurança no trabalho
Com o crescimento das responsabilidades de conformidade e a complexidade das normas, muitas empresas têm buscado soluções para automatizar o controle de EPIs. Ferramentas digitais, como o BuscaEPI, têm se tornado um aliado importante para gerenciar o ciclo de vida desses equipamentos, garantindo que os produtos utilizados estejam devidamente certificados e ajustados para cada área de atuação.
A automação permite que os gestores de segurança dediquem menos tempo a atividades manuais, como controle de fichas e planilhas, e foquem em processos que realmente agregam valor para o negócio. Com sistemas integrados, é possível acompanhar a entrega de EPIs, verificar a validade dos equipamentos, além de assegurar que cada filial ou fábrica esteja em consonância com as demais.
É importante lembrar que as normas de EPIs protegem mais do que o trabalhador: elas estão a serviço das próprias empresas, que poupam com afastamentos desnecessários, ações trabalhistas por negligência e multas. “Ao automatizar a gestão de EPIs, as empresas conseguem focar no que realmente importa: produzir e gerar valor para a sociedade e seus stakeholders”, Avelino conclui.
Sobre a SafetyTec
A SafetyTec foi criada a partir da junção de competências de profissionais das áreas de Segurança do Trabalho e Tecnologia da Informação, com o objetivo em comum de inovar e criar soluções tecnológicas que auxiliem a rotinas relacionadas à Segurança do Trabalho dos milhões de trabalhadores existentes do Brasil. O propósito da companhia é promover a eficiência operacional das empresas por meio de soluções tecnológicas, proporcionando informações estratégicas e simplificando a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).
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Sobre Thiago Avelino
Técnico em Segurança do Trabalho, com mais de 15 anos de expertise oferecendo Serviços e Consultoria em Saúde e Segurança do Trabalho para empresas de Óleo e Gás, Papel e Celulose, Fundição, Produção de Aço e Mineração. O especialista é um profundo conhecedor da legislação relativa à aplicação de Equipamentos de Proteção Individual, palestrante e mediador em eventos de SST. É também CEO e cofundador das plataformas SafetyTec, SafetyEAD, BuscaEPI e ConsultaCA.
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