A nova espécie de ingá para a ciência foi publicada na última edição da revista Phytotaxa (mais importante mundialmente na área de taxonomia botânica, localizada na Nova Zelândia), no artigo intitulado, em tradução livre, Inga micronectarium (Leguminosae): uma nova espécie na floresta Amazônica, Brasil, originalmente: “Inga micronectarium (Leguminosae): A new species in the Amazon rainforest, Brazil”.
O achado contou com a autoria dos professores José Martins Fernandes e Célia Regina Araújo Soares, do Herbário da Amazônia Meridional (Herbam), do câmpus da Unemat em Alta Floresta, e pelo doutorando Dennis Rodrigues da Silva, do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação, do Câmpus de Nova Xavantina.
A nova espécie denominada Inga micronectarium J.M. Fernandes, C.R.A. Soares & D.R. Silva ocorre nos estados de Mato Grosso e Pará, na Floresta Amazônica, especificamente na região chamada de Arco do Desmatamento, devido à exploração madeireira seletiva, incêndios florestais e a conversão contínua de áreas naturais em pastagens.
Agora o grupo dos ingás é composto por 308 espécies, com distribuição natural na região Neotropical, que compreende desde o Sul do México até o Norte da Argentina.
“As espécies são importantes nos ecossistemas como alimento para animais silvestres devido à massa branca e adocicada presente nas sementes. Várias espécies são cultivadas em quintais para sombra, alimento e remédio, em Sistemas Agroflorestais para cobertura e adubação do solo devido a produção de matéria orgânica, fixação de nitrogênio, sombra e alimento, principalmente”, explicou uma das autoras, Célia Regina Araújo Soares.
O artigo é uma demonstração do potencial que a Amazônia apresenta em novidades científicas, como a região Norte de Mato Grosso.
SAIBA MAIS: “Inga micronectarium (Leguminosae): A new species in the Amazon rainforest, Brazil”, DOI: 10.11646/phytotaxa.619.3.3. Disponível em: https://www.biotaxa.org/Phytotaxa/article/view/phytotaxa.619.3.3
Via | Assessoria Unemat Fotos | Divulgação
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