A pandemia de coronavirus atingiu severamente muitos negócios desde que chegou ao Brasil, porém, para alguns segmentos a crise se tornou oportunidade de crescimento, como é o caso do mercado imobiliário, onde os números nos apresentam um aumento elevado de vendas nos últimos anos.
Alguns fatores ajudam a explicar o bom desempenho deste mercado neste período, como a adaptação das empresas e dos clientes às ferramentas digitais, taxas de juros mais baixas, redução da taxa Selic e melhores condições de financiamento.
A taxa de juros, por exemplo, chegou ao patamar histórico de 2%, bem abaixo do que nos anos de 2016, 2017 e 2018, onde as taxas chegaram a 12% em algumas regiões do País. Essa diminuição deu oportunidade a mais famílias terem acesso ao financiamento imobiliário.
Além disso, durante a pandemia, as pessoas ressignificaram o valor do imóvel. Passando mais tempo em casa, as famílias começaram a valorizar ainda mais a casa própria. Alguns passaram a trabalhar home-office, demandando de mais espaço, já outros procuraram sair dos seus apartamentos e mudaram para casas, também em busca de um espaço mais amplo, com quintal, por exemplo, contribuindo de forma significativa com esse aquecimento.
Esses impactos positivos puderam ser sentidos, também, no mercado de imóveis de luxo. Algumas cidades do Brasil, como Cuiabá, chegaram a registrar aumentos de quase 100% nas vendas.
Contudo, recentemente as taxas de juros voltaram a subir, no entanto, acreditamos que seja temporário e que o mercado continuará aquecido.
Estamos confiantes e com esperanças que 2022 será um ano seguindo a tendência de 2021. O mercado imobiliário provou que é sólido, que gera bons resultados para investidores e para quem deseja realizar o sonho de ter sua casa própria ou de morar em uma casa com mais espaço.
Marco Sérgio Pessoz – Diretor Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/MT), presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi) e empresário do ramo imobiliário em Cuiabá.
Via | Assessoria FCDL-MT
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