A diretoria do Sispmur recebeu na manhã desta quinta-feira (04) inúmeras denúncias sobre a falta de compromisso das empresas Bem Estar e Coopervale.
Segundo um grupo de trabalhadores, o atraso nos pagamentos continua. “Estou assustada com a quantidade de áudios repassados para nossa diretoria. Isso é um absurdo, essas empresas vivem soltando nota na imprensa que vão normalizar o pagamento e nada. A maioria dessas pessoas recebem um salário mínimo e precisam dessa remuneração para comprar arroz e feijão de famílias inteiras. Essas pessoas precisam de respostas tanto por parte da Prefeitura, quanto das terceirizadas”, comenta Geane Lina Teles, presidente do Sispmur.
Os trabalhadores ainda afirmaram que em alguns casos, quando recebem, o dinheiro depositado não corresponde ao total dos vencimentos. “Isso não existe, se a pessoa ganha dez tem que receber dez. Essa informação é muito grave e se for comprovada diante da Justiça do Trabalho vai gerar multa e mais uma série de complicações para essas empresas”, comenta Geane.
A líder sindical também expõe um fato preocupante. Os problemas reincidentes nestas empresas podem ser muito maiores do que se imagina. “Acontece que a maioria tem medo de represália. Eles têm medo de perder o emprego ou ficar sem receber de vez. Essas pessoas são desumanas e precisam responder judicialmente por esse descaso. A Prefeitura também tem culpa nesse imbróglio. Por que não cancelaram o contrato logo que começaram as denúncias? Essa situação vem de anos, não começou ontem. Enquanto a administração pública senta para negociar com essas cooperativas e não resolve a situação, tem mãe de família deixando de comer para não tirar da boca do filho. Temos a certeza que o Ministério Público vai agir com energia neste caso e dar um basta nessas empresas políticas”, completa.
Via | Assessoria
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