O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Rondonópolis e Região – STTRR, completa em 2022, 35 anos de fundação. Daquele 1987 até hoje muita coisa mudou na vida de milhares de homens e mulheres ligados ao setor.
Tudo começou numa pequena sala comercial na Avenida Dom Wunibaldo, na gestão do seu primeiro presidente, o Sinomar R. Aguiar. Após anos de luta a presidência foi passada para Antônio Faustino Eugênio, que seguiu com a estruturação do sindicato, que ganhava notoriedade entre trabalhadores e patrões.
O grande boom acontece quando Luiz Gonçalves da Costa assume seu primeiro mandato, o empregado do transporte coletivo sabia das necessidades e carências da categoria. Logo no seu primeiro mandato, com o STTRR já funcionando, a Rua Pedro Ferrer, promoveu a primeira grande reforma na instituição. A pequena casa foi demolida e deu lugar a um prédio moderno, que garantiu a ampliação dos serviços.
Neste momento o STTRR passa a contar novo laboratório de informática, salão de cabeleireiro e estacionamento, assessoria jurídica, assistência médica, assistência odontológica e psicológica, cozinha industrial, cursos de qualificação, palestras e um salão de eventos, que além das confraternizações ainda é utilizado para aulas de zumba, muay thai, jiu-jítsu.
Depois de garantir a estrutura adequada na sede, o investimento mais ambicioso do centro-oeste brasileiro foi idealizado. A diretoria do STTRR conseguiu concretizar, em 2005, a compra de uma área rural, próximo ao bairro Jardim Atlântico e iniciou a construção do maior clube de lazer de Mato Grosso, quando o assunto é sindicato trabalhista.
Em pouco tempo, pequena propriedade rural, com casa de madeira se transforma numa estrutura com 40 mil metros quadrados, que dispõe de 22 quiosques, 4 piscinas, bar molhado, toboágua, campo de futebol, quadra de areia, parquinho infantil, 2 lagos e um salão de festa com capacidade para 500 pessoas sentadas.
A base territorial do sindicato compreende os municípios de: Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Guiratinga, Itiquira, Pedra Preta, Poxoréo, Rondonópolis, São José do Povo e Tesouro. Ao todo são mais de mais de 27 mil trabalhadores e trabalhadoras com vínculo de emprego em empresas de transporte de passageiros urbanos, suburbanos, rodoviários, turismo e fretamento, de transporte de cargas e logística, bem como todos trabalhadores celetistas que exerçam as funções de motoristas, ajudantes de motoristas, tratoristas, operadores de máquinas automotivas e operadores de empilhadeiras que sejam empregados de empresas dos demais ramos de atividades econômicas na condição de categoria profissional diferenciada Art. 511, inciso 3º da CLT.
A gestão de Luiz, ganhou reforço de um vice de peso, Reginaldo Ramos da Cruz. A dupla atua diariamente dentro e fora das empresas defendendo e orientando os trabalhadores.
Luta, que mudou a vida de quem sobrevive nas boleias, barracões e escritórios. Foram inúmeros acordos coletivos que melhoraram a condição financeira de milhares de pessoas e ajudaram a reduzir a exploração do trabalhador ligado ao transporte.
Um exemplo, que todo trabalhador faz questão de lembrar foram as lutas pela estruturação dos pátios dos grandes terminais de carga e descarga, em Rondonópolis, Alto Araguaia e Alto Taquari. A realidade nestes postos de trabalho mudou radicalmente ao longo dos últimos dez anos. Fruto de um trabalho de denúncias, fiscalização e cobrança do sindicato.
Via | Assessoria
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