“A mudança de clima acarreta diversos problemas para os humanos e isso não seria diferente para os cães e gatos. É muito importante que os donos estejam atentos desde a vacinação até o comportamento do pet, principalmente dos filhotes e idosos, fase em que os cuidados devem ser redobrados pelo fato da imunidade ser mais frágil”, explica Barboza.
• Doenças respiratórias
Nessa época do ano, os animais estão suscetíveis a doenças como a gripe canina, também conhecida como Tosse dos Canis, a qual provoca tosse seca e cinomose, doença altamente contagiosa e com alta taxa de mortalidade. Os gatos também têm doenças provocadas por vírus que têm os mesmos sintomas de um resfriado;
De acordo com o médico-veterinário, a única solução para proteger os pets é a vacinação. “A vacina deve ser aplicada anualmente. Uma das formas é por meio da administração intranasal, com aplicação na narina do animal, que é indolor e pode ser feita em filhotes a partir de três semanas de vida. A imunização é conferida rapidamente e por volta de 72h os cães já estão protegidos”.
• Carrapatos e pulgas
Os parasitas estão presentes em todas as estações e podem procriar e infestar o animal e o ambiente em que ele vive. Ainda, é importante ficar atento porque pulgas e carrapatos podem ser trazidos pelo próprio tutor para dentro de casa.
“Por isso, é essencial possuir uma proteção completa, que inclui limpeza do local em que o animal vive e – o principal – a utilização de um produto de longa ação para poder cortar o ciclo de vida desses parasitas e conseguir evitar futuras infestações”, alerta o especialista.
• Osteoartrose
Doenças crônicas articulares, conhecidas como osteoartrose, e problemas de coluna podem surgir no animal. O tutor deve ficar alerta para perceber se o animal está sentindo dor, dificuldade ao se levantar, coluna arqueada ou se está mancando. Portanto, a ida ao consultório é necessária e o médico-veterinário é o profissional ideal para analisar e indicar o melhor tratamento.
• De olho na hidratação
Hidratação e passeios também merecem atenção especial. Nessa época, é natural que os pets bebam menos água, principalmente os idosos e, com isso, os tutores podem oferecer outros alimentos, como frutas, para incentivar a ingestão. Já os passeios devem ser modificados para horários agradáveis. Com as temperaturas mais altas, a recomendação é passear com o pet durante a manhã ou no final da tarde, já com a chegada do outono, esses horários geram ventos gelados que podem causar resfriados.
• Conselho especial do veterinário
Barboza aconselha os tutores de cães e gatos a realizaram o check-up, consulta realizada de maneira periódica, em média de 4 a 6 meses, para avaliar a saúde do animal. “É com essa avalição que os profissionais conseguem ver como está o estado do pet e recomendar os cuidados necessários para a prevenção de doenças e tratamento necessário, caso algo esteja errado, de forma personalizada”, finaliza.
Via | Assessoria
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