O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou nesta quinta-feira a liberação de R$ 55 milhões em créditos para as empresas, principalmente os micro e pequenos negócios. Os empréstimos serão feitos por meio da Agência de Fomento Desenvolve MT.
De acordo com o governador, dos recursos oferecidos, R$ 45 milhões do tesouro estadual e R$ 10 milhões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
São três linhas de crédito. Uma delas, de R$ 15 milhões, é totalmente voltada para os bares, restaurantes e empresas de eventos. Cada empresa pode empresar até R$ 50 mil, com taxa de juros de 6% ao ano, 0,5% ao mês, com possibilidade de redução de juros se antecipar as parcelas.
O prazo será de 42 meses para o pagamento, com seis meses de carência.
Outra linha de crédito é para as microempresas individuais que vai oferecer empréstimo de até R$ 10 mil por empresa e com carência de dois anos para o pagamento. Ao todo, para esse microcrédito serão liberados R$ 15 milhões.
A terceira linha de crédito, de R$ 25 milhões, com empréstimos de até R$ 700 mil a micro e pequenas empresas. Se for apenas para capital de giro, a empresa poderá emprestar R$ 50 mil.
“Com esse aporte, a empresa sai da 15ª colocação para 7° entre as agências de fomento do pais em termos de capital social”, afirmou o governador.
Ele também anunciou a prorrogação do recolhimento de ICMS para o setor de bares e restaurantes.. Os empresários poderão fazer o pagamento a partir de junho, em seis parcelas, sem juros.
Também terá a postergação do pagamento do IPVA para veículos dessas empresas. Poderão pagar a partir de julho.
“Lamentamos muito pelas vidas perdidas, mas temos que cuidar das pessoas que estão trabalhando e cuidando do seu ganha pão também. Essa é uma forma de facilitar o acesso aos pequenos empreendedores a linhas de créditos. Que isso possa contribuir para esse momento para eles”, declarou Mendes.
Prejuízos
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em Mato Grosso havia pedido ao governo do estado a flexibilização do decreto que prevê medidas contra a Covid-19 ao alegar prejuízo de mais de R$ 360 milhões nas atividades comerciais do estado.
A estimativa da entidade é de que durante os 15 dias de duração do decreto, que começou há uma semana, poderá causar um prejuízo para as atividades econômicas próximo a R$ 360 milhões. Aos bares e restaurantes o prejuízo estimado é de R$ 154 milhões.
Via | G1