Familiares relataram à reportagem que o próprio filho teria ligado para amigos, desesperado, e acionado a polícia, afirmando que encontrou a mãe morta em casa. Inicialmente, ele não teria contado nada aos policiais sobre ter envolvimento no óbito. Segundo a Polícia Civil, a primeira suspeita dos investigadores surgiu ao notarem que Marcia havia morrido muitas horas antes das equipes serem acionadas.
Ainda de acordo com a Polícia, após suspeitarem das circunstâncias da morte, os investigadores foram até a residência da vítima e questionaram o filho, que então confessou que teria sido uma morte acidental após empurrá-la durante uma discussão. Em seguida, segundo ele alegou às autoridades, Marcia teria caído e batido a cabeça.
Durante a investigação, laudos apontaram fratura no pescoço de Marcia, o que poderia indicar sinais de esganadura. O filho negou aos policiais que tenha machucado a mãe desta forma.
O corpo de Marcia já foi sepultado. O filho da vítima foi ouvido e liberado. Segundo a Polícia Civil, ainda não há como definir com certeza qual foi a causa da morte de Marcia e, por isso, um inquérito policial foi instaurado e as investigações prosseguem pela Delegacia Sede de Guarujá, onde o caso foi registrado como morte suspeita. A Polícia Civil avalia a necessidade de exumação do corpo.
Segundo Celso Carlos Perezin Júnior, advogado de defesa do filho da vítima, o rapaz está muito abalado com ocorrido e afirma que ele não é o responsável pela morte da mãe.
Veja o posicionamento na íntegra: “A defesa não teve acesso as todas as provas juntadas ao inquérito. Bruno está profundamente abalado com a fatalidade ocorrida e assevera que não é responsável pela morte de sua enitora. No devido tempo todas as circunstâncias que envolvem este caso serão esclarecidas. Portanto, as acusações levantadas até o presente momento são apenas especulações”.
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