Questionada sobre se ela não poderia ter feito algo a mais para impedir que Miguel entrasse no elevador, Sari, que optou por dar entrevista sem máscara, respondeu: “Eu sinto que fiz tudo que eu podia. E se eu pudesse voltar no tempo, eu voltava. Se eu soubesse que ia acontecer. Eu esperava mais, não sei, só sei que naquela hora eu fiz tudo que eu podia. Não fiz nada temendo o que ia acontecer.”
Na sequência, ela explica porque optou por não repreender Miguel e até tira-lo do elevador. “O maior contato que eu tive com Miguel foi na pandemia e nas vezes que precisou chamar atenção dele, solicitei a mãe ou a avó. Nunca repreendi ele. Não me senti segura pra isso”, afirmou.
Por fim, Sari, que responderá na Justiça por abandono de incapaz, e que resultou em morte, podendo ter pena estabelecida de 4 a 12 anos de prisão, disse “não ter medo” do que poderá vir e ressalta que a decisão está nas mãos da Justiça e que ela acatará o que for determinado: “Até hoje eu to aqui firme, porque muita gente depende de mim. Se lá na frente o resultado for esse, vou cumprir o que a lei pedir. Está na mão de Justiça. Eu vou aguardar o que a Justiça determinar”.
Mirtes Renata, mãe de Miguel, também foi ouvida pela reportagem e falou sobre a sua vida sem o filho: “Doi muito. Olhar para dentro dessa casa e não ter meu filho junto comigo, e cada dia que passa é mais difícil”.
Na sequência, Mirtes ressalta ter certeza de que Sari não se arrepende do que aconteceu, de que não a perdoa e que sabe o que aconteceria com ela, se fosse o contrário.
“Ela não tem arrependimento nenhum pelo que ela fez com meu filho. Não tenho como perdoar, ela acabou com a minha vida. Não tenho mais meu filho por causa da vaidade dela. Eu não tenho mais meu filho pra dar carinho, amor, atenção. Quero que ela pegue a pena máxima”, afirmou. “Tenho certeza que se fosse o contrário, se fosse com a filha dela, eu estaria indo para a delegacia dentro de um camburão”, completou.
Fonte | Isto É
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