Segundo o Ministério da Saúde, os casos da doença aumentaram 149% em 2019
Você já deve ter conhecido alguém que teve dengue e provavelmente já está cansado de escutar sobre as formas de prevenção e riscos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Mas, talvez não saiba que o vírus da dengue apresenta quatro sorotipos (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) circulando pelo Brasil e que uma mesma pessoa pode ser infectada com vírus diferentes, o que aumenta a gravidade da doença. Vale lembrar que todos os sorotipos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto a hemorrágica. Porém, de acordo com a Fiocruz, o DEN-3 é o responsável por causar formas mais graves da doença, seguido pelo DEN-2, DEN-4 e DEN-1. Esse último é visto como o mais explosivo dos quatro e pode causar grandes epidemias em um curto prazo.
Fique alerta
Assintomática: a pessoa é infectada pelo vírus, mas não apresenta sintomas da doença.
Dengue Clássica: nesse caso, a primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C) e de início abrupto, normalmente seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonteiras, vômitos e erupções na pele (semelhantes à rubéola). A doença tem duração de cinco a sete dias e o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, estendendo-se por semanas.
Dengue Hemorrágica: a forma mais grave da doença, pode levar à morte. Nesse caso, o tratamento é realizado em um hospital e deve ser acompanhado de perto pelo médico. Vale lembrar que os sintomas são muito parecidos com o da Dengue Clássica, só que por volta do terceiro dia, o doente passa a ter sangramentos, principalmente nas gengivas e na pele, além de vômitos persistentes e dor abdominal intensa e contínua.
Febre Hemorrágica da Dengue ou Síndrome do Choque da Dengue: a manifestação mais grave e rara da Dengue hemorrágica apresenta características como palidez, hipotermia, alterações no nível de consciência, alterações circulatórias, pressão baixa e taquicardia, e pode levar à morte.
Fontes: Dengue. Fundação Oswaldo Cruz Minas Gerais (FioCruz Minas), 2019. Disponível em: http://www.cpqrr.fiocruz.br/pg/dengue/. Acesso em 2 de agosto de 2019. Dengue: sintomas, causas, tratamento e prevenção. Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/dengue. Acesso em 27 de setembro de 2019.
LABOISSIÈRE, Paula. Casos de dengue no Brasil aumentam 149% em 2019. Zika e chikungunya tiveram redução. Agência Brasil/ Fundação Oswaldo Cruz, 2019. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/noticias/1825-casos-de-dengue-no-brasil-aumentam-149-em-2019-zika-e-chikungunya-tiveram-reducao. Acesso em 2 de agosto de 2019.
Infecção inaparente. Dengue, 2019. Secretária de Educação do Paraná. Disponível em: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=229. Acesso em 2 de agosto de 2019.
Ministério da Saúde alerta para aumento de 149% dos casos de dengue no país. Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45257-ministerio-da-saude-alerta-para-aumento-de-149-dos-casos-de-dengue-no-pais . Acesso em 2 de agosto de 2019.
OLIVEIRA, Miguel e PALMA, Ana. O vírus da dengue. Invivo Fiocruz. Disponível em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1389&sid=8. Acesso em 27 de setembro de 2019.
Tipos de Dengue e sua Transmissão. Portal Educação. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/tipos-de-dengue-e-sua-transmissao/63562. Acesso em 06 de outubro de 2019.
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