O fato teria ocorrido em maio deste ano. Mas a mãe, somente descobriu o crime, depois que foi chamada na escola da filha e informada pela professora que a menina apresentava alguns problemas de ordem psicológica, sugerindo que ela buscasse ajuda do profissional.
A professora relatou que percebeu que a adolescente andava triste, chorava pelos corredores e mencionando que o avô teria passado as mãos em suas pernas. Ao ser levada no psicólogo, a estudante relatou os mesmos fatos e a partir daí a mãe levou o caso para a Polícia Civil.
Na Delegacia, a menina narrou que os abusos ocorreram em momentos que a mãe deixava ela e o irmão mais novo sob os cuidados do avô, para ir trabalhar.
A adolescente contou que os abusos iniciaram quando ela tinha 11 anos e chegou a ser ameaçada para que não contasse sobre os atos.
A delegada Juda Maali Pinheiro Marcondes informou que não houve conjunção carnal. No entanto, atos libidinosos já caracterizam o crime de estupro de vulnerável.
“Existe muita criança que só entende o que é o abuso sexual a partir de uma explicação na sala de aula, com orientação sexual responsável, assim os pais devem ficar atentos aos seus filhos”, disse a delegada, Judá Maali Marcondes.
Fonte | Folhamax
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