Economia é o principal incentivador a este tipo de consumo, mas 44% querem contribuir com a sociedade e o meio ambiente
Oito em cada dez brasileiros dizem que estão dispostos a adotar medidas mais práticas de consumo colaborativo. É o que revela pesquisa do CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
A economia é o que mais atrai os brasileiros para este tipo de consumo, mas 44% querem contribuir com a sociedade e meio ambiente.
Segundo a pesquisa, 74% já experimentaram, ao menos uma vez, alguma forma de consumo colaborativo. As modalidades de consumo colaborativo com maior potencial de utilização são o coworking, que consistente no compartilhamento do espaço físico de trabalho (61%), o aluguel ou troca de brinquedos (59%) e a hospedagem de animais de estimação na casa de terceiros (59%).
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Entre os que já são adeptos de alguma prática, as mais comuns são as caronas para ir ao trabalho, faculdade, passeios ou viagem (42%), o aluguel de residências para curtas temporadas (38%), além do compartilhamento e da locação de roupas (33%).
A internet (55%) e as redes sociais (48%) foram os meios que mais contribuíram para que os interessados conhecessem melhor as práticas de consumo colaborativo.
O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, diz que a sociedade está, gradativamente, se reinventado em direção a um modelo mais sustentável.
“A economia compartilhada une dois propósitos, que é fazer o orçamento render e contribuir para um mundo melhor, a partir do uso racional de bens e serviços. A internet ampliou exponencialmente esse movimento, colocando essas pessoas em contato por meio de sites e aplicativos. Ao mesmo tempo em que parece inovador, consumir de forma compartilhada é uma volta às origens. Bem antes da invenção do dinheiro, era pelo escambo que as pessoas obtinham diversos itens”, afirma.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa ouviu 837 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros, de todas as classes sociais e que residem nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos a um intervalo de confiança de 95%.
Fonte | R7
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