Durante a tentativa, três assaltantes foram baleados e mortos na sexta-feira (10). Segundo a polícia, o sigilo telefônica da suspeita deve ser quebrado para ajudar nas investigações.
Parte da equipe que fazia a vigilância de um carro-forte que fazia a reposição de notas em um caixa eletrônico, uma vigilante é investigada por suspeita de integrar uma quadrilha que tentou assaltar o veículo. A ação foi registrada na sexta-feira (10), em Cuiabá.
Durante a tentativa, três assaltantes foram baleados e morreram. Eles foram identificados como sendo Luciaquino Quirino Serra de Paula, de 37 anos, Fábio Aparecido da Costa, de 26 anos, e Dauan Félix da Silva.
Segundo o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, a vigia deve ter o sigilo telefônico quebrado para apurar a suspeita.
“Vamos extrair os dados do aparelho celular dela, que podem ter sido apagados, mas vão ser extraídos com autorização judicial”, afirmou Stringueta.
A suspeita sobre a vigilante surgiu, de acordo com o delegado, depois que a mulher de um dos ladrões mortos denunciou a participação dela.
“Inicialmente ela não era suspeita, mas durante, a mulher de um deles apareceu levantando a suspeita”, disse.
Outro indício que pesa contra a vigia, segundo a polícia, são os vídeos do sistema de monitoramento do supermercado.
“Ao analisar melhor as imagens, vimos que ela teve a chance de disparar e não o fez, além de ter mentido que a arma dela teria falhado”, completou.
Tentativa de assalto
Uma equipe do carro-forte estava abastecendo os caixas quando os assaltantes entraram no estabelecimento para tentar roubar. Dois homens foram mortos dentro de um carro e outro no supermercado.
O motorista do carro-forte entrou com o veículo dentro do supermercado ao perceber que se tratava de um assalto.
A Polícia Civil disse que já acompanhava a quadrilha e estava, inclusive, com uma viatura descaracterizada, no estacionamento do supermercado. O tiroteio, no entanto, começou rapidamente e os policiais chegaram a atirar, matando um dos suspeitos.
Fonte | G1
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