Vereador consegue 25 assinaturas e protocola pedido de CPI para investigar Santa Casa de Cuiabá
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Vereador consegue 25 assinaturas e protocola pedido de CPI para investigar Santa Casa de Cuiabá

Conforme o vereador Toninho de Souza, a antiga administração, que ficava a cargo do médico Antônio Preza, recebeu cerca de R$ 100 milhões nos últimos seis anos.

O vereador cuiabano Toninho de Souza (PSD) protocolou o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Santa Casa de Cuiabá.

O documento entregue contou com a assinatura dos 25 vereadores.

Toninho explica que tem como base a CPI da Saúde, mas que por meio daquela comissão não poderiam se aprofundar na Santa Casa, sob risco da CPI ser anulada juridicamente.

“Nós não tínhamos a cobertura jurídica para investigar a Santa Casa. Se nós avançássemos na Santa Casa, a CPI poderia ser derrubada juridicamente. O que aconteceu lá dentro precisa de uma investigação mais profunda, precisa-se abrir a caixa-preta da Santa Casa”, destacou o parlamentar.

Segundo ele, a antiga administração, que ficava a cargo do médico Antônio Preza, recebeu cerca de R$ 100 milhões nos últimos seis anos.

Ainda assim, o vereador destaca que ao deixar o comando da Santa Casa, Preza teria deixado a instituição com dívidas de R$ 100 milhões.

“O que não pode é essa instituição ser manchada de uma forma covarde, por pessoas que talvez tenham se aproveitado, ou não. Vamos investigar para que não fiquem dúvidas no ar”, afirmou.

A CPI deve investigar a aplicação dos recursos públicos, doações e emendas parlamentares no hospital, que está com as portas fechadas há duas semanas. Leitos de enfermaria, centro cirúrgico e 30 leitos de UTI sem receber nenhum paciente. Funcionários e fornecedores estão sem receber.

Em uma audiência convocada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nessa segunda-feira (25), o secretário de Saúde do estado, Gilberto Figueiredo, cobrou transparência na gestão da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá e disse que não vai repassar recursos emergenciais para o hospital por causa disso.

Fonte | G1

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