A água atingiu cerca de 1 metro de altura e destruiu móveis, roupas e todos outros pertences da família. No momento do desastre, dormiam o marido, esposa e uma criança pequena. Por sorte, ninguém ficou ferido.
O morador da casa comentou que a água da chuva acumulou no pátio de uma algodoeira, que está localizada aos fundos de sua residência. O muro não suportou a pressão, cedeu e um grande volume de água destruiu tudo pela frente. O veículo da família, um VW Gol, foi arrastado por vários metros. Além disso, o moro da frente, bem como o portão, foram arrastado para o meio da rua, deixando uma cena de destruição no local.
De acordo com o morador, desde o ano passado a empresa foi alertada sobre o acumulo de água e os riscos que poderia trazer. Antes do início das chuvas, a prefeitura chegou a fazer uma galeria pluvial na rua Amazonita e deixou a tubulação pronta para que a empresa fizesse a obra de drenagem, passando inclusive, pelo quintal da família.
Assim que a obra foi finalizada por parte da prefeitura, os responsáveis pela algodoeira afirmaram ao dono da casa que imediatamente iriam fazer a canaleta que ligaria um bueiro do pátio da empresa até a galeria feita pela prefeitura.
“CEDI MEU TERRENO E ERA PARA A EMPRESA FAZER O RESTANTE DA OBRA. O SECRETÁRIO DE OBRAS TROUXE A TUBULAÇÃO ATÉ A FRENTE DO MEU PORTÃO E O EMPRESÁRIO ENROLOU E NÃO FEZ O RESTANTE DA OBRA”, COMENTOU DESAPONTADO O MORADOR.
Nossa reportagem tentou manter contato via telefone com a empresa responsável pela algodoeira, porém não conseguimos sucesso nas ligações.