Problema se agravou após as chuvas das últimas semanas. A água levou aterro que permitia ao menos a passagem de motos e pedestres.

O problema se agravou com as chuvas registradas nas últimas semanas. A água levou o aterro que permitia ao menos motos e pedestres passarem pelo local.

Por conta disso, os moradores precisam buscar caminhos alternativos para chegar no centro da cidade, o que aumenta o trajeto em mais de 1 km.

A moradora Cacilda Alves Dias conta que precisa pagar transporte particular para conseguir levar a mãe dela ao hospital.

“Minha mãe sofreu um AVC recentemente e precisa ir ao médico e, sem condições, temos que pagar transporte para conseguir chegar ao centro”, contou.

A técnica de enfermagem Suely Vilela de Souza, que há dois anos usa bengala por conta de um problema grave nos joelhos, tem dificuldades para passar pelo local e está sofrendo por isso.

“Não temos outra rua para passar a não ser essa, pois o retorno é longe e isso dificulta”, disse.

Em 2012, existia uma ponte no local, mas desabou.

Depois disso, a Prefeitura Municipal tirou as tubulações, que ainda foram deixadas no bairro, para substituírem por bueiros celulares de concreto. O local também foi aterrado, mas a terra foi levada nas últimas chuvas.

De acordo com o mestre de obras José Alberto Borges, que trabalha há 40 anos e tem experiência na construção de pontes, afirmou que isso aconteceu porque o serviço teria começado errado.