Pai confessou que estrangulou o menino e disse que cometeu o crime sob efeito de drogas. Exame terá que responder se o pai do menino possui algum tipo de doença mental ou era incapaz de entender o crime quando o cometeu.
O pai acusado de ter espancado e assassinado o filho, de 5 anos, em fevereiro deste ano em Sinop, a 503 km de Cuiabá, fará um exame de insanidade mental por determinação da Justiça de Mato Grosso. A decisão é do dia 3 de setembro.
Jonas Pereira Teixeira, de 31 anos, à época, confessou à polícia que estrangulou o menino usando um golpe ‘mata-leão’. Ele disse que cometeu o crime sob efeito de drogas.
O pedido do exame foi feito pela defensora que atua no caso de Jonas e acatada pela juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, da Primeira Vara Criminal.
Jonas Pereira Teixeira confessou o crime à época — Foto: Polícia Militar de MT
A avaliação terá que responder algumas perguntas, como se o pai do menino possui algum tipo de doença mental ou era incapaz de entender o crime quando o cometeu.
O exame também poderá indicar se, caso haja alguma perturbação mental, Jonas não tinha capacidade de entender o que acontecia e se atualmente ele possui alguma doença mental.
O laudo deverá ser feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica do Mato Grosso (Politec).
O caso
Davi dos Santos Vasconcelos, de 5 anos, foi socorrido pelo pai até a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Menino Jesus, onde morreu. O suspeito disse ao delegado Carlos Eduardo Muniz dos Santos que estava usando pasta base de cocaína.
Ele também contou que estava ‘entorpecido’ pela droga quando atacou o filho no momento em que a criança entrou na casa depois que ela brincava na parte externa da residência.
Ainda de acordo com o depoimento do suspeito, ele agarrou o menino por trás, apertado o pescoço da criança, com um golpe ‘mata-leão’, e o lançou ao chão.
Conforme a Polícia Civil, informações preliminares apontam que no corpo do menino existem outras marcas, além do estrangulamento, sugerindo que a criança também teria sido espancada pelo pai. Essa informação foi omitida pelo suspeito no depoimento.
Fonte | G1
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