A empresa ressalta que a taxa é separada do frete – que poderá também ser cobrado dependendo da compra
Antes, o serviço era cobrado apenas para os objetos tributados pela Receita Federal. Mas segundo a empresa, com o aumento das importações, foi preciso cobrar de todos os produtos para manter o padrão de qualidade.
A taxa será aplicada para todas as encomendas que tiverem o código de rastreio começando com E, C, R e L.
Essa taxa que foi chamada de despacho postal se refere às atividades como o recebimento dos objetos e inspeção por raio X, formalização da importação no sistema da Receita Federal, tratamento de eventuais inconformidades (objetos proibidos, perigosos ou com exigências específicas impostas pela autoridade aduaneira para admissão), recolhimento e repasse dos impostos à Receita (quando houver tributação), entre outras. A empresa ressalta que a taxa é separada do frete – que poderá também ser cobrado dependendo da compra.
Os destinatários que estiverem aguardando encomendas do exterior devem acessar o rastreamento de objetos neste link e realizar o pagamento do despacho postal por meio de boleto ou cartão de crédito. O prazo de entrega do objeto passa a contar a partir da data de confirmação do pagamento.
Mais informações e orientações sobre os procedimentos para pagamento e liberação das encomendas estão disponíveis no site dos Correios.
O que isso significa para o consumidor final
Com essa nova taxa, comprar produtos de baixo valor como capinhas de celular, e outros acessórios será menos vantajoso – mesmo se as lojas internacionais não cobrarem frete – porque será necessário pagar a taxa para ter o objeto em mãos. Claro que, dependendo do valor e da loja no exterior, ainda pode valer a pena, mesmo com o despacho incluído.
Outra questão é comprar mais de um produto importado por vez. Isso porque geralmente eles chegam ao Brasil em embalagens separadas, e a taxa do despacho postal será cobrada por pacote. Ou seja, a cada produto mais R$ 15.
Fonte | Infomoney
